O velho passa.
A rua pisa.
O papel amassa.
Olha o relógio.
O atraso se revela.
Vê o maluco na janela.
O que era casa.
Arranha o céu.
Pessoas são formigas.
E elas passam na calçada.
São pontinhos pretos,
Vistos lá de cima.
Se olham e não se vêm.
A janela se fecha.
E a linha da poesia,
Que se perde, não se traça.
E o tempo traça e passa.
12/09/2007
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